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Livro:
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Pv
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7:3
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Ata-os aos teus dedos, escreve-os na tábua do teu coração.
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Pv
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7:4
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Dize à sabedoria: Tu és minha irmã; e à prudência chama de tua parenta,
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Pv
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7:5
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Para que elas te guardem da mulher alheia, da estranha que lisonjeia com as suas palavras.
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Pv
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7:6
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Porque da janela da minha casa, olhando eu por minhas frestas,
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Pv
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7:7
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Vi entre os simples, descobri entre os moços, um moço falto de juízo,
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Pv
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7:8
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Que passava pela rua junto à sua esquina, e seguia o caminho da sua casa;
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Pv
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7:9
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No crepúsculo, à tarde do dia, na tenebrosa noite e na escuridão.
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Pv
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7:10
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E eis que uma mulher lhe saiu ao encontro com enfeites de prostituta, e astúcia de coração.
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Pv
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7:11
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Estava alvoroçada e irriquieta; não paravam em sua casa os seus pés.
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Pv
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7:12
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Foi para fora, depois pelas ruas, e ia espreitando por todos os cantos;
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Pv
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7:13
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E chegou-se para ele e o beijou. Com face impudente lhe disse:
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Pv
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7:14
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Sacrifícios pacíficos tenho comigo; hoje paguei os meus votos.
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Pv
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7:15
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Por isto saí ao teu encontro a buscar diligentemente a tua face, e te achei.
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Pv
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7:16
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Já cobri a minha cama com cobertas de tapeçaria, com obras lavradas, com linho fino do Egito.
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Pv
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7:17
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Já perfumei o meu leito com mirra, aloés e canela.
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Pv
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7:18
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Vem, saciemo-nos de amores até à manhã; alegremo-nos com amores.
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Pv
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7:19
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Porque o marido não está em casa; foi fazer uma longa viagem;
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Pv
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7:20
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Levou na sua mão um saquitel de dinheiro; voltará para casa só no dia marcado.
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Pv
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7:21
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Assim, o seduziu com palavras muito suaves e o persuadiu com as lisonjas dos seus lábios.
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Pv
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7:22
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E ele logo a segue, como o boi que vai para o matadouro, e como vai o insensato para o castigo das prisões;
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